VACINAÇÃO: NÃO VALE A PENA ARRISCAR

Terça, 12 de Maio de 2020 - 18:19

Mesmo com o mundo a debater-se com o desafio provocado pela COVID-19, as autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação. Daí a importância de cumprir o calendário de vacinação, nomeadamente nas crianças até aos 12 meses, inclusive, grávidas ou doentes crónicos.

O alerta é claro: Não adie o calendário da vacinação. De acordo com as autoridades de saúde nacionais a vacinação, entre outras medidas de saúde pública, garante um elevado nível de proteção individual e da comunidade. Nesse sentido, é importante que se faça cumprir o calendário de vacinação, nomeadamente nas crianças até aos 12 meses, inclusive, grávidas ou doentes crónicos.

O Programa Nacional de Vacinação (PNV) integra um conjunto de vacinas, com um calendário recomendado, totalmente gratuitas e acessíveis a toda população. As vacinas assumem a função de agentes de prevenção, ou seja, ajudam a evitar o desenvolvimento ou a atenuar os sintomas da doença, tornando-os mais ligeiros. É o que acontece com o sarampo, a tosse convulsa ou o tétano.

Mesmo com as entidades de saúde responsáveis a recomendar a ida às unidades de saúde ao estritamente necessário, na verdade a vacinação é uma prioridade. As datas da vacinação podem e devem ser cumpridas seja qual for a vacina, embora exista maior flexibilidade para algumas, as quais poderão ser adiadas para um período pós-pandemia.

Assim, a vacinação deverá ser prioritária e está recomendada:

  • Até aos 12 meses de idade – A fim de proteger precocemente todas as crianças contra 11 doenças potencialmente graves e previamente definidas;
  • Aos 12 meses de idade – Contra o meningococo C e contra o sarampo, a papeira e a rubéola, dado o risco epidemiológico mundial do sarampo;
  • BCG de crianças que pertencem a grupos de risco para a tuberculose ou as que vivem numa determinada comunidade, com uma elevada incidência da doença;
  • De doentes crónicos e grupos de risco no âmbito do PNV;
  • De grávidas – Com a finalidade de proteger o bebé nos seus primeiros meses de vida, é aconselhada a administração da vacina contra a tosse convulsa (esta poderá ser adiada, mas nunca após o período das 28 a 32 semanas).

 

Não é demais lembrar que:

  • Apesar de, atualmente, existirem unidades de saúde a prestarem auxílio ao circuito de suspeitos/doentes da COVID-19, as áreas estão separadas fisicamente, não existindo qualquer contacto nem espaço comum;
  • Devem ser seguidas todas as recomendações da Direção-Geral de Saúde ao nível dos cuidados preventivos: evitar o contacto com superfícies, evitar cumprimentos, não tocar com as mãos no rosto (principalmente boca, nariz e olhos), lavar frequentemente as mãos ou, na impossibilidade, desinfetá-las;
  • As crianças merecem uma atenção redobrada: devem permanecer sempre ao colo ou no carrinho/cadeira, para evitarem tocar em superfícies ou objetos potencialmente contaminados.

 

Consulte o esquema vacinal recomendado (aqui) e verifique o Registo Vacinal no Boletim Individual de Saúde ou no Portal do Serviço Nacional de Saúde (aqui).

Contacte a sua unidade de centro de saúde ou médico de família ou, fale com o seu farmacêutico Holon para tirar as suas dúvidas.