MEDICAMENTOS HOSPITALARES NA FARMÁCIA

Segunda, 13 de Setembro de 2021 - 12:34

Em período de pandemia, a “Operação Luz Verde” permitiu que as pessoas que necessitavam de medicamentos hospitalares continuassem a ter acesso, sem terem que ir ao hospital. Os bons resultados, dão agora origem ao projeto “SAFE”.

 

No auge da pandemia da covid-19, muitos doentes deixaram de acorrer às consultas com receio de serem infetados com o vírus. Na verdade, a pandemia funcionou como efeito dissuasor da procura de serviços de saúde por parte dos doentes, com as consultas e demais serviços médicos a serem remarcados para outra altura ou pura e simplesmente cancelados pelos doentes, reconheceu a Ordem dos Médicos, por exemplo.

Para tentar minimizar o problema, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) resolveu atuar e criou a iniciativa “Operação Luz Verde”. O projeto funcionou como “uma resposta farmacêutica à pandemia que visa proteger doentes não covid-19, evitando a sua deslocação a hospitais apenas para aceder a medicamentos”. A ideia ganhou forma e envolveu farmacêuticos, hospitalares e comunitários, articulando esforços de hospitais, distribuidores farmacêuticos e farmácias comunitárias (de “bairro”), e conta, ainda hoje, com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos.

De acordo com a ANF, a “Operação Luz Verde” teve como objetivo principal “assegurar a continuidade do tratamento, prevenindo a interrupção da terapêutica por dificuldades no acesso aos serviços hospitalares”, mas também “reduzir significativamente a deslocação de doentes no país, particularmente a hospitais empenhados em responder à emergência de saúde pública”.

Por outro lado, pretende “valorizar a intervenção farmacêutica como fator de confiança dos doentes”, bem como “garantir a segurança e qualidade do novo circuito do medicamento aplicando as boas práticas de distribuição (dos medicamentos)”.

 

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