
A importância das pequenas refeições
Quarta, 07 de Dezembro de 2022 - 16:20
Ao longo do dia, ajudam a manter os níveis de energia e de saciedade controlados, permitindo um melhor controlo da quantidade alimentos ingeridos nas refeições principais. Na verdade, são também uma importante estratégia para controlar o peso corporal.
Alguma vez se deu conta que chegou à hora do almoço ou jantar com um apetite voraz? Possivelmente sentiu isso porque saltou as refeições intermédias – lanche da manhã e da tarde – ou, os lanches que fez, foram nutricionalmente desequilibrados. Habitualmente estas refeições intercalares são deixadas para segundo plano, priorizando apenas o planeamento das refeições principais. Porém, estas são igualmente importantes e devem fazer parte da rotina diária de preparação da alimentação de toda a família.
Existem diversas vantagens em fracionar os alimentos ao longo do dia, entre as quais a manutenção dos níveis de glucose no sangue (glicemia) estáveis; os níveis de energia equilibrados; uma maior concentração e produtividade física e mental; a redução do apetite e, consequente, melhor controlo da fome. Comer o que se deve, na dose certa e na hora certa ajuda, ainda, a evitar que se coma com base em fatores emocionais.
RESPONDER ÀS NECESSIDADES INDIVÍDUAIS
Cerca de 25% da ingestão calórica diária deve ser proveniente dos lanches intermédios (meio da manhã e meio da tarde). Desta forma, é possível assegurar uma distribuição de calorias ao longo do dia, por forma a controlar o apetite e a manter os níveis de energia. O pequeno-almoço deve representar cerca de 20 a 25%, o almoço 30 a 35%, o jantar 25 a 30% e a ceia 5% do total de calorias ingeridas por dia. Por exemplo, se as necessidades energéticas diárias forem 2000 calorias, o lanche da manhã deverá ter entre 100 e 200 calorias e o lanche da tarde 200 a 300 calorias.
Leia o artigo completo da nutricionista Priscila Araújo na sua Revista H58